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quinta-feira

Platão - Livro O Banquete

Nele Platão narra uma orgia festiva na casa de Agaton. Estavam presentes a esse banquete, entre outras pessoas, Aristodemo, amigo e discípulo de Sócrates; Fedro, o jovem retórico; Pausânias; o médico Eriximaco; Aristófanes, o comediante que ridicularizava Sócrates e o político Alcibíades.
Estava também presente o velho Sócrates. Devido ao exagero cometido na festa do dia anterior, sobretudo o excesso de bebida, fatigara os convidados de Agaton. Pausânias propôs então que em lugar de beberem, ficassem ali a conversar, a discutir ou que cada um fizesse algo "diferente". Essa proposta de Pausânias foi aceita por todos. 


Ao que Eriximaco acrescentou que se fizesse elogios a Eros, no qual os convidados deveriam fazer um discurso para louvar o amor, porém Sócrates, um dos presentes, resolve que antes de falar sobre o bem que o amor causa e seus frutos deveriam definir antes o que é o amor. Há uma passgem sobre o significado do amor


Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima de Mantinea, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor.




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Voltaire - Livro Os Ouvidos do Conde de Chesterfield

Pensador profundo, desenvolveu uma filosofia impecável que marcou sua época e nos influencia até

hoje. Voltaire produziu inúmeras obras; em todas se encontram alguns traços constantes.
A peculariedade formal encontra-se na postura crítica. Diplomacia não há nenhuma, sutileza sim, mas
nem tanto. Ironia, irreverência e sarcasmo não flutuam na superfície, atingem raízes. Não perdoa
costumes, religiões, crenças, superstições, raças, governos ou autoridades.

Neste conto Voltaire vai além de escarnecer, investe com virulência.
O texto, basicamente, se desenvolve através de discussões filosóficas entre o padre Goudman, o
médico e anatomista Sidrac e, depois, o senhor Grou. Fazem contraponto cada um com os demais, todos
concordando entre si: é Voltaire apresentando suas concepções através deles.
Defensor ardoroso da liberdade de expressão, talvez até por ter sido tão criticado e perseguido, não
deixou de enfatizar:

Se estivéssemos nos bancos da Escola, argumentaríamos como os personagens de
Rabelais. Se vivêssemos nos séculos de horrendas trevas que envolveram por tanto tempo a
Inglaterra, um de nós dois faria talvez queimar o outro. Estamos num século de razão;
encontramos facilmente o que nos parece a verdade, e ousamos dizê-lo.

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Voltaire - Livro O Touro Branco

Não se conhece muito bem a intenção de Voltaire ao escrever "O Touro Branco". Há hipóteses:
plausíveis, lógicas, mas hipóteses. Uma delas sugere que tenha se inspirado em lendas orientais a respeito
da metamorfose animal.

A mais provável, já que Voltaire sempre se interessou por religiões e mitos, é de que ele teria
coletado, dentre os mitos religiosos orientais, aqueles em que os homens entrassem em contato com aos
animais, mesclando-os com outros. Reuniu, assim, numa comédia animal, a serpente do paraíso, o asno
de Balaão, a baleia de Jonas com as divindades do Egito, igualmente relacionadas a animais,
especialmente o touro-rei.

Mas é o mesmo e inconfundível Voltaire, com seu conhecimento da alma humana, a filosofia
profunda e a ironia impecável. Não é tão irreverente como em outras obras, mas parece não ter resisitido
a sê-lo em algumas oportunidades:

A serpente do paraíso, contestando a sua condenação, retruca:



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Voltaire - Livro O Mundo como está

Em "O mundo como está" temos o mesmo Voltaire irônico e crítico em relação aos costumes de sua
época. Contudo, não é o sarcástico de outras obras. Foi escrito na fase em que ainda lhe restava certo
otimismo e algum sorriso.

Babuc foi encarregado, pelas divindades, representadas por Ituriel, de observar pessoalmente
Persépolis e apresentar um relatório para que os deuses decidissem ou não pela destruição da cidade que
julgavam irremediavelmente contaminada.

Em suas observações demonstra que não é possível distinguir entre defeitos e virtudes como entidades
estanques e opostas, noção já existente há milênios e recuperada por Hegel e Marx, muito mais tarde, sob
o rótulo de "unidade dos contrários"


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Voltaire - Livro O Ingênuo

"O Ingênuo" se insere na onda de indianismo característica de tantos romances que inundaram a
França do século XVIII. De certa forma, contém uma crítica às idéias de J. J. Rousseau sobre o homem
natural. Ingênuo é um hurão honesto e sincero, espantado com as ridículas convenções sociais; mas o
texto conclui o oposto da concepção rousseauniana de volta à natureza.

A obra revela a peculiar sensibilidade crítica de Voltaire. Ataca o clero católico, principalmente os
O Ingênuo jesuítas, em relação aos quais nunca escondeu sua ojeriza. O Papa tampouco passa incólume. Nem deixa
de ironizar os que se submetiam às normas da Igreja por simples temor ou pelo interesse de obter
vantagens.

Há uma diferença na forma de desenvolver as idéias. Voltaire, geralmente, expressou suas concepções
através de um humor mordaz, cáustico e irreverente. Não deixou de fazer isso, mas com parcimônia,
dando ênfase a um estilo dramático em que se mesclam dor e melancolia.


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Voltaire - Livro O Homem Dos Quarenta Escudos

Escreveu o texto numa época (1768) em que surgiam inúmeras teorias propondo novos sistemas para
a economia e agricultura. Voltaire que nutria profunda ojeriza pelos sistemas metafísicos, irritou-se ainda
mais com sistemas formulados para uma área que considerava depender apenas de experiência e bom
senso.

Uma de suas afirmações a respeito é incisiva:

Desconfie, toda a vida, dos testamentos e dos sistemas; já fui vítima deles, como o
senhor. Se os Sólons e Licurgos modernos zombaram do senhor, ainda mais zombaram de
mim os novos Triptólemos; e, não fosse uma pequena herança que me reanimou, teria eu
morrido de miséria.

Sobre a fúria tributária das autoridades, a irreverência é total:
Homens de gênio profundo apresentaram-lhe projetos. Imaginara um lançar impostos
sobre a inteligência.

- Todos - dizia ele - se apressarão a pagar, pois ninguém quer passar por tolo.
- Declaro-o isento do imposto - retrucou-lhe o ministro.

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