O MARINHEIRO
A CARLOS FRANCO
Um quarto que é sem dúvida num castelo antigo. Do quarto
vê-se que é circular. Ao centro ergue-se, sobre uma essa, um
caixão com uma donzela, de branco. Quatro tochas aos cantos.
À direita, quase em frente a quem imagina o quarto, há uma única
janela, alta e estreita, dando para onde só se vê. entre dois montes
longínquos, um pequeno espaço de mar.
Do lado da janela velam três donzelas. A primeira está sentada
em frente à janela, de costas contra a tocha de cima da direita.
As outras duas estão sentadas uma de cada lado da janela.
É noite e há como que um resto vago de luar.
PRIMEIRA VELADORA. - Ainda não deu hora nenhuma.
SEGUNDA. - Não se podia ouvir. Não há relógio aqui perto.
Dentro em pouco deve ser dia.
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